segunda-feira, 9 de junho de 2014

Dor

Minha dor não é percebida pelos meros hipócritas.
Que me arrancam a pele com suas mãos tortas.
Creio que nem o amor me cura dessa amargura, dessa usura.
Minha vida é sazonal, nada passional, meio sem sal.
Não tenho vontade de sair da cama, Morfeu me apanha e me chama pra bailar.
Sou apenas carne.
Sou apenas dor.
Sou apenas nada.
                                 


 Pedro Donizete Ferreira

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